Sexta Livre

Letícia Parente: pioneira da vídeo-arte no Brasil
Apresentação de André Parente, filho de Letícia, artista, pesquisador de novas midias e professor da ECO/UFRJ, onde fundou o núcleo N-Imagem Letícia Parente nasceu em Salvador, em 1930, e faleceu no Rio de Janeiro, em 1991. Doutora em química, professora Titular da Universidade Federal do Ceará e da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, foi uma das pioneiras da vídeo-arte no Brasil, tendo participado, entre 1975 e 1991, das mais importantes mostras de vídeo-arte no Brasil e no exterior. Seu vídeo Marca Registrada (1975), tornou-se um emblema da vídeo arte no Brasil. Entre 1970 e 1991 realiza pinturas, gravuras, objetos, fotografias, audiovisuais, arte postal e xérox, vídeos e instalações, nos quais predominam a dimensão experimental e conceitual. Em1973, faz sua primeira exposição individual, com pinturas e gravuras, no Museu de Arte Contemporânea de Fortaleza. Em 1976, realiza a primeira exposição de arte e ciência no Brasil com a instalação Medidas no MAM do Rio de Janeiro. Em 1981 participou da 16ª Bienal Internacional de São Paulo, com um trabalho de arte postal e vídeo. Publicou vários livros, entre eles, um livro filosofia da ciência, Bachelard e a Química (1990). Vídeos: Preparação I (6’ / 1975) Marca registrada (9’ / 1975) In (3’ / 1975) Preparação II (7’ / 1976) Quem piscou primeiro (4’ / 1978) Especular (4’ / 1978) O homem do braço e o braço do homem (6’ / 1978 / co-autoria com André Parente) De Aflicti | Ora Pro Nobis | (10’ / 1979) Nordeste (3’ / 1981) Tarefa I (3’ / 1982) Telefone sem fio (13’ / 1976 / co-autoria com Ana Vitória Mussi, Anna Bella Geiger, Fernando Cocchiarale, Ivens Machado, Miriam Danowski, Paulo Herkenhoff, Sônia Andrade)