Sexta Livre

Comemoração do Dia Internacional da Fotografia
O Ateliê irá promover no dia 16 de agosto várias atividadespara marcar o Dia Internacional da Fotografia, comemorado no Mundo inteiro no dia 19 de agosto. Também no dia 17 de agosto será realizada uma Oficina de Pinhole, com preço promocional.
Dia 16/8:
– Festival MOVE CINE ARTE + Bate-papo – 19:00
Itinerância do festival internacional de filmes sobre arte
– Leitura de portifólios – 14:00 às 17:00
– Pré-lançamento da Caixa Continente: pinhole, iniciativa do Projeto Subsolo – 19:00
Dia 17/8:
– Oficina de pinhole (10:00 às 16:00)
Resumo das atividades:
MOVE CINE ARTE
O MOVE CINE ARTE, festival internacional de filmes sobre arte chega ao Rio de Janeiro. O festival é a primeira janela no Brasil exclusiva para filmes que abordem como objeto/tema as mais diversas linguagens artísticas: pintura, dança, arquitetura, design, teatro, performance, fotografia, escultura, música e tantas outras. O evento acontece anualmente em Monte Verde (MG) e terá uma sessão itinerante no Ateliê da Imagem. Nessa noite serão apresentados dois filmes, o curta metragem brasileiro Haruo Ohara de Rodrigo Grota seguido do longa metragem polônes Opalka – Uma vida, uma obra de Andrzej Sapija. Ambos os filmes fizeram parte da seleção oficial do MOVE CINE ARTE 2012. Após as exibições, haverá uma conversa com Andre Costa, curador do festival e Ana Costa Ribeiro, poeta, cineasta e professora do curso Processo Criativo Audiovisual, no Ateliê.
Programação dos filmes:
Haruo Ohara | Rodrigo Grota, Brasil, 2010, 16′.
A vida e a obra do imigrante, agricultor e fotógrafo japonês Haruo Ohara (1909-1999). O campo, a lavoura, a família e os dias ensolarados serviram de inspiração para um dos grandes nomes da fotografia brasileira.
Opalka – Uma vida, uma obra | Andrzej Sapija, Polônia, documentário 2011, 54’.
O artista franco-polonês Roman Opalka (1931-2011) tomou uma das decisões mais radicais na história da arte contemporânea. Durante os 45 anos finais de sua vida, o artista dedicou-se diariamente a um único trabalho intitulado 1965/1 à l´infini, a série de telas com tamanho idêntico em que os números eram pintados, branco sobre preto, da esquerda para a direita, na ordem crescente e começando pelo número 1. Ele pintou cinco telas por ano, cada obra nomeada como Détail, adicionando 1% a mais de branco no fundo a cada nova pintura.
Esses trabalhos eram uma tentativa do registro da irreversível passagem do tempo. No fim de cada sessão em seu atelier, ele fotograva a si mesmo em um fundo branco, vestido com uma camisa branca. Na sequência de fotografias, a sua face gradualmente envelhece e seus quadros se tornam cada vez mais brancos, o que acaba por expressar de forma sensível a inexorabilidade da morte. De 1965 a 2011, o artista atingiu o número 5607249, produzindo milhares de autorretratos no processo.
Leitura de Portifólios
A Leitura de Portifólio é uma importante prática voltada para a profissionalização das artes fotográficas possibilitando ao fotógrafo amador e/ou profissional apresentar seu trabalho a especialistas de diferentes áreas como curadores independentes e artistas visuais renomados. É também uma excelente oportunidade aos que estejam interessados em ampliar a visibilidade de sua produção e se orientar profissionalmente. A leitura terá duração máxima de 30 minutos e será feita com hora marcada.
Os portifólios deverão conter: mini-bio com no máximo 10 linhas, ensaio e/ou trabalho fotográfico (conjunto de fotografias com unidade temática e/ou técnica), contendo até 20 (vinte) fotografias impressas e um texto discorrendo sobre o ensaio ou trabalho fotográfico de no máximo 2.000 (dois mil) caracteres. A inscrição deverá ser feita até o dia 15/08. Valor: R$80,00.
Leitores: Frederico Dalton, Marco Antonio Portela, Marcos Bonisson e Susana Guardado.
Pré-lançamento Continente:Pinhole
Continente é uma série de caixas de conhecimento sobre determinados assuntos que envolvam a produção artística contemporânea e temas transversais.
Continente: Pinhole é a primeira dessas caixas a ser lançada no mercado. Pinhole (termo inglês, no qual pin é agulha e hole, buraco) é uma câmera fotográfica feita de maneira artesanal – composta pelo mínimo necessário para formação e fixação da imagem fotográfica – sem lentes, na qual um pequeno furo de agulha ocupa o lugar do diafragma de uma câmera convencional. Esta técnica tem sido muito utilizada em atividades artísticas e pedagógicas por ser capaz de apresentar de forma lúdica e experimental uma volta aos princípios básicos de formação e fixação da imagem fotográfica. A própria caixa Continente: Pinhole, além de conter material selecionado sobre o tema, é uma câmera fotográfica.
Este Continente é composto por:
• Apostila com tutorial sobre como montar e fotografar a partir de uma câmera pinhole, e como montar um laboratório fotográfico caseiro.
• Linha do tempo sobre a história da fotografia.
• Caderno de referências com indicação de links e uma relação de artistas visuais que trabalham com essa técnica.
• Livro com obra de um grupo de fotógrafos que desenvolve um extenso trabalho com literatura e fotografia pinhole.
• Artigo de especialista sobre fotografia pinhole.
• Fotografia pinhole feita com uma caixa Continente: Pinhole.
• Fita isolante preta para vedar a tampa da caixa ao utilizá-la como câmera fotográfica.
• Caderno de anotações para controle de exposição durante as saídas a campo para fotografar.
• Câmera escura de visualização desmontável.
• Câmera pinhole de papelão, que utiliza filme fotográfico colorido ou preto e branco.
Continente é o primeiro produto criado pelo Projeto Subsolo a ser lançado no mercado. O Projeto Subsolo atua há mais de dez anos como produtora cultural, a fim de promover o desenvolvimento local e novas interações entre arte e economia, através da circulação de conteúdo relacionado à produção artística contemporânea por meio de diferentes plataformas.
Para maiores informações sobre o Projeto Subsolo e a série Continente: www.projetosubsolo.com.
Oficina de Pinhole
O Ateliê da Imagem e o Núcleo de Estudos em Fotografia Experimental (NEFE) promovem no dia 17/8 uma oficina de fotografia com câmeras artesanais pinhole (pin=agulha e hole= buraco). O objetivo da oficina é o descondicionamento do olhar cotidiano através da produção de imagens com um tempo expandido.
De forma lúdica, a oficina se propõe a oferecer aos participantes um contato com a própria natureza da fotografia, retomando alguns conceitos fundamentais como abertura (furo), velocidade (tempo de exposição), a formação da imagem e sua materialização no papel através do processo “mágico” de surgimento da imagem na bandeja, por meio de revelação em laboratório fotográfico.
Valor: R$20,00.