Exposições
https://vimeo.com/122071153
Desordem | Fernanda Chemale
Sobre o autor
Fernanda Chemale, fotógrafa e artista visual, vêm desenvolvendo projetos na vertente autoral e documental buscando no cotidiano os vestígios do homem urbano e apropriando-se de seus objetos, espaços e ações casuais. Na construção de suas imagens suprime a fronteira entre realidade e ficção e sugere possibilidades narrativas, desafiando o espectador a decifrar imagens. Propõe uma fotografia oculta, paradoxal e subversiva. Entre as series que desenvolveu destacam-se Terráqueos, Rock Luz Velocidade, Mendigos, Abstracto, Face, Tempo de Rock e Luz, ElefanteCidadeSerpente, Espaço de Conflito, A Rua Suspensa, Retratos Clássicos do Rock Gaúcho.
Gisela Rodriguez foi vocalista da banda punk-psicodélica Projeto Uivo, fazendo diversos shows durante sete anos pela capital e interior do RS. Roteiros e adaptações teatrais, além de poemas e contos, já faziam parte de sua rotina até que, em 2010, começou a participar de publicações em coletâneas e antologias de novos autores, e também a colaborar em sites e blogs literários. Seu primeiro romance Entre a Neve e o Deserto, foi lançado na sétima FestiPoa Literária, em maio de 2014. Formada em Teatro pela CAL(RJ), fez Extensão em Cinema na PUC(RS), Expressão Corporal “Physical Approach” na City Lit (Londres), curso de roteiro para cinema e televisão AlCtv – Academia Internacional de Cinema e TV(RJ) e cursos de aprimoramento na área do teatro-dança, expressão corporal, teatro antropológico e expressionista, entre outros. Criou um grupo de estudos e laboratórios teatrais que mais tarde transformou-se no Grupo Nômade de Teatro, onde dirigiu, escreveu roteiros, e atuou.
Texto crítico
“A vida da metrópole, em narrativa linear, é intraduzível – mas, pela poesia e pela fotografia, parece possível decodificá-la. As personagens principais são a cidade e são elas mesmas, seus amigos, suas angústias, suas apreensões, seus desejos e suas fantasias. O desassossego, a desordem, a solidão, o sofrimento e a busca por encantamento no caos da cidade grande: o resgate da alma sensível, desde os tempos de Fernando Pessoa, parece ser somente possível através da força para a busca de sentidos por meio da arte, um livro de sobrevivência.”
Titus Riedl, Curador e Pesquisador
Confesso, me sinto inadaptada
Nesta contemplação do descuido,
Onde cada amor não retribuído
Solene, beija a porta da razão,
Como o amante não desejado…
Fragmento do poema “Inspiro / Expiro” de Gisela Rodriguez